Foto: Reprodução do Portal Governo - ES

 Atualmente, o plantel conta com 17 cães das raças Pastor Alemão e Pastor Belga de Malinois, treinados para atuar em diferentes tipos de operações.

Segundo o policial penal e adestrador Wellbert Braga, o trabalho começa cedo e exige dedicação constante. “Os treinamentos são iniciados desde filhotes até sua total formação”, explica. Os cães recebem preparo específico conforme a função que vão desempenhar, sendo divididos em três categorias principais: guarda e proteção, busca e captura e detecção.

Na área de guarda e proteção, os cães passam por treinos de mordidas, impulsos de caça e defesa. São utilizados em unidades prisionais durante situações administrativas, revistas, contenção de princípios de motins e rebeliões. Já na busca e captura, o foco é o treinamento de impulso de caça, com o objetivo de rastrear pessoas por meio de odores específicos atuando em casos de fuga de internos ou desaparecimento de pessoas.

Os cães de detecção são treinados para localizar armas, munições, entorpecentes e aparelhos eletrônicos. De acordo com o adestrador, esses animais têm forte impulso de caça, interesse por brinquedos e apetite elevado, o que os torna altamente motivados. São empregados em diversos ambientes, sempre com o intuito de identificar materiais ilícitos e serem recompensados pelo bom desempenho.

Entre os cães em atuação estão Moa, Chase, Tocha, Hunter, Hunter II, Chacal, Blue e Beca, da raça Pastor Belga de Malinois, e Paco, Iron, Zara, Atena, Eros, Madox e Dexter, da raça Pastor Alemão. A COC mantém treinamentos contínuos e cuidados diários com os animais, que são considerados verdadeiros parceiros de missão nas operações da Polícia Penal capixaba.

FONTE: Portal Governo - ES / Policia Penal do Espírito Santo (PPES)