31/07/2025 às 23h55 - atualizada em 02/08/2025 às 18h02
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Redacao
Vila Velha / ES
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) entrou com um pedido de habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar uma possível prisão ao retornar dos Estados Unidos.
A defesa solicita um salvo-conduto que garanta o retorno ao país sem risco de detenção. O parlamentar está nos EUA com a família e informou que desembarca em Brasília na próxima segunda-feira (4), em voo previsto para 6h35.
A solicitação foi protocolada na noite de quarta-feira (30) e será analisada pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que responde pelos casos urgentes durante o recesso do Judiciário.
A defesa afirma que ainda não teve acesso à íntegra da decisão que bloqueou os bens do senador, o que, segundo os advogados Iggor Ramos e Fernando Storto, gera insegurança jurídica e “suspeita legítima” de que possa haver ordem de prisão em aberto.
Eles citam o bloqueio recente como mais uma medida restritiva, somada à proibição de uso de cartões de crédito, transferências bancárias e aplicações financeiras.
Além disso, Do Val já recebia apenas 30% do salário parlamentar por conta de bloqueios anteriores para o pagamento de uma multa de R$ 50 milhões imposta por descumprir ordens judiciais.
A viagem de Marcos do Val à Disney com a família ocorreu mesmo após o Supremo determinar o recolhimento de seus passaportes.
O senador deixou o país utilizando o passaporte diplomático, que não foi cancelado porque essa atribuição cabe exclusivamente ao Itamaraty, não à Polícia Federal. Ele também comunicou previamente o STF e o Senado sobre a viagem.
A defesa sustenta que, mesmo com a ordem de recolhimento, não houve proibição explícita de saída do país e que medidas cautelares “não admitem presunções nem interpretações ambíguas”. Segundo os advogados, a comunicação oficial sobre a negativa de Moraes ao pedido de viagem chegou somente após o embarque.
Marcos do Val é alvo de duas investigações no STF. A primeira trata de suposta tentativa de golpe de Estado.
A segunda apura possível envolvimento em ações para intimidar autoridades responsáveis por investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.
Em ambos os casos, o senador já foi alvo de buscas, bloqueio de bens e restrições ao uso de redes sociais. A defesa também afirma que bens da filha do parlamentar foram indevidamente bloqueados, embora ela tenha cidadania americana e, segundo os advogados, dependa financeiramente do pai. No entanto, apurações indicam que a decisão de Moraes não inclui os bens da filha.
O caso aguarda análise do Supremo, que deve decidir ainda durante o recesso se o senador poderá retornar ao país sem ser preso.
FONTE: ES 360
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