Texto: Angela Beserra Foto: André Dias

Moradores de várias regiões de Vila Velha se reuniram no auditório da Faculdade Novo Milênio para participar do Fórum Único de Delegados do Orçamento Participativo 2025-2026. O encontro, realizado nessa quinta-feira (24), promovido pela Secretaria de Planejamento da Prefeitura, foi uma oportunidade para a população debater, de forma direta, os investimentos da cidade até o final de 2026. 

Parte do processo do Orçamento Participativo, o fórum é a etapa em que se reúnem as demandas escolhidas pelas comunidades como prioridades para o município. A Lei Orgânica do município de Vila Velha, de 1990, garante esse direito e define que os delegados eleitos devem se reunir em assembleia para discutir e aprovar pontos importantes do orçamento.

 Durante o encontro, os participantes discutiram e aprovaram o edital que convoca a Assembleia Municipal do Orçamento Participativo, além do Regimento Interno, que são as regras que organizam como tudo vai funcionar. Também foram apresentadas e aprovadas as principais demandas trazidas pelos delegados de cada região da cidade. Essas demandas envolvem temas como saúde, educação, segurança, infraestrutura e transporte. 

Outro ponto importante foi a eleição dos membros da Comissão de Acompanhamento, Fiscalização e Controle de Execução Orçamentária. Essa comissão vai acompanhar de perto se o que foi decidido no orçamento está sendo realmente realizado, garantindo mais transparência e responsabilidade no uso do dinheiro público.

 Segundo a secretária municipal de Planejamento, Isabele Duran, a participação popular fortalece a gestão democrática e traz mais eficiência para o município. “Quando a comunidade participa, o resultado é muito mais próximo da realidade de cada bairro. Esse diálogo direto com a população é fundamental para que os recursos públicos sejam usados com mais justiça e responsabilidade”, afirmou. 

Isabele também ressaltou que o fórum é, acima de tudo, um momento de escuta e construção coletiva. “Esse é o momento de escutar cada comunidade, analisar a viabilidade técnica de cada pedido e intensificar o diálogo para que todos os envolvidos compreendam como o processo é feito. Assim, conseguimos entender melhor as necessidades e respeitar a ordem de prioridade de cada localidade”.

 Além disso, Isabele destacou que os investimentos demandam articulação e parcerias para que as ações não se limitem apenas à construção. “Mais do que executar obras, é preciso garantir que haja recursos também para o custeio e a manutenção do que for realizado. Por isso, trabalhamos para alinhar as propostas com os parceiros e garantir sustentabilidade às ações que forem implementadas”.

FONTE: Prefeitura de Vila velha - Secretaria de Planejamento