05/12/2020 às 22h42
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Redacao
Vila Velha / ES
O governador do Estado, Renato Casagrande (PSB), recebeu, na tarde desta sexta-feira (4), a visita do Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), no Palácio Anchieta, em Vitória. Entre os assuntos estiveram a pandemia de coronavírus, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), a Lei Kandir e os Royalties do Petróleo.
Ao final da reunião, que estava marcada na agenda oficial do presidente da Câmara, Maia conversou com jornalistas. Questionado se a eleição para as presidências da Câmara e do Senado, prevista para 1º de fevereiro do próximo ano, foi pauta do encontro, que também contou com parte da bancada capixaba na Câmara, Maia negou.
“De jeito nenhum. Esse assunto não tá na pauta, o Brasil tem tantos problemas que a gente tem que tá concentrados no que tem de importante pra votar esse ano e como é que vai ser, por exemplo, a organização do orçamento do próximo ano, todos os estados têm investimentos de infraestrutura de estradas que tão no orçamento deste ano, estarão no orçamento do próximo ano. Certamente, essa deve ser a nossa prioridade e como nós vamos continuar combatendo essa pandemia, que infelizmente ainda não acabou”, disse.
O encontro também contou com a participação de parta da bancada capixaba na Câmara dos Deputados. Estavam presentes os deputados federais Ted Conti (PSB), Lauriete (PSC), Sérgio Vidigal (PDT) e Filipe Rigoni (PSB), além da vice-governadora Jaqueline Moraes e os secretários de Estado da Casa Civil, Davi Diniz, e da Educação, Vitor de Angelo.
Ao ser questionado a respeito de um possível envolvimento do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), na eleição no Congresso, o presidente da Câmara pontuou que poucas vezes viu um presidente interferir na eleição das Casas e ter bons resultados.
“Eu acho que o presidente interferir nesse processo não é bom pra democracia, não é bom pra ele, não é bom na relação do executivo e o Legislativo. Quando o Governo interfere, sempre gera sequelas no dia seguinte do resultado, até porque como eu disse, os dois campos com mais chances de disputar essa eleição, são campos que na agenda econômica convergem com a agenda do Ministério da Economia. E aquele que for derrotado vai ter sequelas, inclusive, no procedimento da relação do Governo com o parlamento brasileiro”, destacou Maia, que preferiu não comentar sobre o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que ocorre nesta sexta, e decide se os presidentes da Câmara e do Senado podem ser reeleitos.
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