20/03/2025 às 22h56
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Redacao
Vila Velha / ES
Os mais de 40 dias sem respostas pela morte do jovem Danilo Lipaus Matos, em Colatina, levaram o deputado Delegado Danilo Bahiense (PL) à tribuna na sessão ordinária desta terça-feira (18). Bahiense lembrou que a mãe do assassinado, Marcela da Silva Lipaus, vem cobrando respostas, e fez um discurso questionando o andamento das apurações, pedindo que o caso não seja ignorado ou se torne apenas estatística e defendendo uma reavaliação do sistema de segurança pública. O jovem de 20 anos foi morto no dia 31 de janeiro com 44 tiros disparados contra o seu veículo por policiais militares em ação.
“São mais de 40 dias sem respostas. Estamos aqui para exigir, questionar a impunidade e, acima de tudo, nos lembrar de que ele não foi apenas mais uma vítima de violência, mas um ser humano com sonhos, com história, com uma família que agora vive com um buraco impossível de ser preenchido. Quarenta e quatro disparos. Como podemos justificar tal violência? Como podemos aceitar que um jovem com toda sua juventude pela frente seja tratado desta forma?”, questionou.
Na sequência, o 2º vice-presidente da Ales afirmou que o fato não foi um erro, “mas um ato de extrema violência desproporcional que nos choca e nos envergonha”. “Nós não podemos como sociedade continuar ignorando essas tragédias. Não podemos deixar que a morte de Danilo perca-se em mais uma estatística de violência policial, mais um número que some em uma lista de mortes sem respostas”, desabafou.
Bahiense defendeu ainda que o sistema de segurança pública precisa ser reavaliado, pois a violência não pode “ser solução para problemas sociais”.
“Precisamos de uma resposta clara, de um posicionamento firme das autoridades responsáveis deste estado”.
O deputado explicou ter entrado em contato com o superintendente de polícia do noroeste, delegado Landulpho Lintz, do qual recebeu a informação que o inquérito foi avocado pela chefia de polícia para a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), para que seja apurada a responsabilidade das pessoas envolvidas. A investigação já teria levantado todas as imagens e ouvido todas as testemunhas, além de realizar várias diligências. Faltariam os laudos de local do crime, toxicológico, papiloscópico e de microcomparação balística.
Saneamento
O deputado Coronel Weliton (PRD), durante a sessão plenária desta terça-feira (18), criticou o que considera “cobrança abusiva” pelo serviço de esgotamento sanitário nos municípios capixabas.
Para o parlamentar, a situação é de “não funcionamento do sistema nos municípios”, mas manutenção da cobrança de taxas caras pelo serviço. Coronel Weliton citou a situação do município de Pancas, no qual o serviço é oferecido pela Companhia Espírito-santense de Saneamento (Cesan).
“O sistema não está funcionando. Como a Cesan vai cobrar por um serviço que não está oferecendo para a sociedade? Isso é um absurdo. (...) O que a Cesan faz é cobrar pelo tratamento, se ela não está tratando, como vai cobrar ?”, criticou o deputado.
Coronel Weliton também pediu para a Cesan rever o local de instalação da estação de tratamento de esgoto no município de Ibatiba. O parlamentar explicou que a companhia reaproveitou uma estação em uma região onde antigamente não havia residência, mas que na atualidade o local não seria o desejável pela população da cidade. “Precisamos avaliar a mudança de local, pois está impactando inclusive o patrimônio das pessoas”.
FONTE: Portal Assembleia Legislativa - ES
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