21/03/2020 às 23h08
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Redacao
Vila Velha / ES
Duas fábricas clandestinas de álcool gel foram descobertas pelo Procon e pela Polícia Civil nos municípios de Vila Velha e Marataízes. Em Vila Velha, os funcionários do local chegaram a tentar esconder os produtos e ainda prenderam os fiscais dentro da fábrica. Os flagrantes aconteceram nessa sexta-feira (20).
Com o avanço da pandemia de Coronavírus, as vendas de álcool gel, usado para matar o vírus, dispararam. No entanto, os consumidores precisam ter cuidado com o preço e a qualidade do produto.
Depois de receber uma denúncia de venda de álcool em gel com preços abusivos em Cobilândia, Vila Velha, o Procon estadual descobriu que no local também funcionava uma fábrica clandestina do produto.
A fábrica de produtos químicos vendia vários materiais de limpeza sem nenhum tipo de licença. No entanto, funcionários da fábrica desapareceram com a mercadoria ilegal e deixaram os fiscais do órgão presos.
"Quando os fiscais entraram descobriram que havia efetivamente álcool gel clandestino. Porém, as pessoas responsáveis que estavam aqui dentro chutaram o álcool gel, levaram os álcools e deixaram nossos fiscais literalmente presos. Só conseguimos terminar nossa ação depois da chegada a Polícia Civil", conta o presidente do Procon, Rogério Ataíde.
A fabricação de todos os outros produtos também era clandestina, a fábrica não tinha autorização para funcionar.
"A vigilância sanitária esteve aqui antes, interditou o local. Nós fizemos o boletim de ocorrência e verificamos que eles continuaram aqui trabalhando, vendendo os produtos de maneira normal", diz Ataíde.
Caminhões tanque para transporte de produtos químicos também foram encontrados no local./ a operação contou com a presença da policia civil, corpo de bombeiros e vigilância sanitária.
O Procon recolheu as mercadorias. O dono da fábrica não quis falar com a reportagem.
Em Marataízes, a fábrica clandestina do álcool gel funcionava em um edifício de três andares sem nenhuma identificação. Dentro da sala, a Polícia Civil encontrou materiais e maquinário utilizados na fabricação do produto.
Produtos químicos estavam sendo armazenados de forma improvisada e os equipamentos não seguiam recomendações químicas de higiene.
A fabricação foi descoberta depois que a polícia encontrou em álcool gel sem rótulo ou em embalagens suspeitas sendo vendido em uma farmácia de Marataízes.
Segundo a Polícia Civil, o responsável pela fábrica foi autuado em flagrante por fabricar e expor à venda produto sem registro no órgão de vigilância sanitária. Ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Marataízes.
FONTE: G1 / g1.globo.com/es
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